Na mesma medida que tal como as tecnologias também as nossas práticas e capacidades se tornam ineficazes a reagir às alterações dos meios, tipicamente em ambientes de alta complexidade como o setor da saúde, compreende-se que só com alterações dos modelos de outrora e uma hábil utilização de recursos é possível endereçar de forma eficaz novos desafios. Sejam estes tecnológicos, humanos ou de processos. O ministério da saúde está a implementar desde 2016 um programa inovador de segurança da informação e cibersegurança, enquadrado num programa de melhoria contínua da gestão de risco e segurança, com o objectivo de melhorar o ambiente de gestão e operação das instituições ligadas à saúde numa estratégia nacional comum de proteção, formação dos profissionais e na efetiva resposta a incidentes de segurança. Neste contexto, a visão de uma melhoria integrada da segurança e da privacidade dos dados decorre da consciência não só de que as tecnologias favorecem o meio se e só se o seu desenho, projeto de implementação, e capacidade de evolução for um programa concertado onde a engenharia e a qualificação humana se combinem com inteligência. Importa compreender que a tecnologia como um serviço só adicionará valor quando transformada num meio para atingir um fim bem maior. As redes de parceiros tecnológicos, as universidades, os profissionais técnicos e de saúde, parceiros sociais, etc… são os elementos vitais da sociedade que contribuirão na construção de uma “muralha”de educação no controlos de risco e segurança, capitalizando com recursos sustentáveis melhores condições de trabalho para os nossos profissionais tal com o bem estar e proteção da informação do cidadão.