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Conferência Nacional de Engenharia Biomédica

A Conferência Nacional de Engenharia Biomédica, organizada pela ANEEB, é um evento pioneiro de teor pedagógico e informativo tendo como mote primordial a análise e discussão coletiva de assuntos relativos ao ensino da Engenharia Biomédica e a sua promoção no contexto atual e futuro da Saúde.

Nos dias 14 e 15 de setembro de 2024 realizou-se, na sede Nacional da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa, a 2ª edição da Conferência Nacional de Engenharia Biomédica.

O programa do evento foi composto, na sua maioria, por sessões pedagógicas, como roundtables. No entanto, houve também espaço para convívio e momentos recreativos, tais como um sunset.

Finda a 2ª edição da Conferência Nacional de Engenharia Biomédica, a ANEEB tece um agradecimento a todos aqueles que estiveram presentes, quer enquanto participantes, quer como oradores. Além disso, a organização do evento expressa a sua gratidão a todos os Parceiros e Patrocinadores Logísticos, que permitiram a sua concretização. Juntos, voltamos a defender o progresso da Engenharia Biomédica, nestes dois dias de discussão e análise sobre o seu ensino e promoção no contexto atual e futuro da Saúde!

14 de setembro

Roundtable – “Inovações em Eng. Biomédica: Empresas na Vanguarda”

Na primeira roundtable do evento, intitulada “Inovações em Engenharia Biomédica: Empresas na Vanguarda”, juntaram-se profissionais que trabalham em áreas bastante diferentes, mas todas elas importantes para a evolução da Engenharia Biomédica.

Com a presença de Filipa Batista, Sales Lead e Business Development Digital & Automation na Siemens Healthineers; Francisca Andrade, Account Executive na UpHill Health; e Liliana Pereira, Senior Manager na GE HealthCare; e moderação de Mariana Oliveira, esta foi uma conversa que permitiu perceber um bocadinho do dia a dia destas profissionais, como é que apareceram oportunidades que permitiram que chegassem às suas posições atuais, e quais os principais desafios que enfrentam atualmente a trabalhar na área.

Foi ainda dada bastante importância ao caminho que ainda falta percorrer em Engenharia Biomédica em Portugal, mas também à pertinência do trabalho que é feito pela mesma, desde software que dá apoio a áreas sobrepopuladas do país, até apoio técnico de vendas para todo o mundo.

Mariana Oliveira

Co-fundadora de uma startup de MedTech e, atualmente, Gestora de Projetos e de Incubação na Incubadora de Startups da FCUL

Filipa Baptista

Sales lead e Business Development Digital & Automation na Siemens Healthineers

Francisca Andrade

Bolseira de investigação no CENIMAT, durante a elaboração da sua dissertação de mestrado, e, atualmente, Account Executive na UpHill Health

Liliana Pereira

Senior Manager na GE HealthCare, com anos de experiência, principalmente nos domínios dos dados e da análise e desenvolvimento de produtos

Roundtable “Perspetivas da Eng.  Biomédica em Portugal: Onde Estamos e Para Onde Vamos”

Na segunda rountable do dia, o foco foi o paradigma atual da Engenharia Biomédica, e como é que este está a mudar em Portugal e no Mundo. Esta foi uma conversa com moderação de Tiago Gonçalves, e a presença de Ana Teixeira, Head of Clinical Solutions Hub & Health – International Organisations Manager na NTT DATA Europe & LATAM; de Hugo Plácido, Investigador no Instituto de Telecomunicações e Professor no IST; e Ricardo Vigário, Professor Associado na NOVA-FCT e Investigador no LIBPhys.

Durante a roundtable, foram mostradas duas perspectivas diferentes: quais são as necessidades da indústria e da investigação em Portugal, e como é que as universidades estão a preparar os seus estudantes para as mesmas, o que faz falta ainda, e quais são os pontos fortes dos estudantes e trabalhadores de hoje. 

Tiago Gonçalves

Estudante de Doutoramento em Eng. Eletrotécnica e de Computadores na FEUP e Investigador no Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC

Ana Teixeira

Head of Clinical Solutions Hub & Health – International Organisations Manager na NTT DATA Europe & LATAM

Hugo Plácido

Doutorado em Eng. Eletrotécnica e de Computadores, Investigador no Instituto de Telecomunicações, Professor no IST e Empreendedor

Ricardo Vigário

Professor Associado na NOVA-FCT e Investigador no LIBPhys, coordena atualmente o polo da UNL do LIBPhys, bem como a Licenciatura em Eng. Biomédica da NOVA-FCT

Apresentação do Estudo da ANEEB

O primeiro dia da 2ª edição da Conferência Nacional de Estudantes de Engenharia Biomédica encerrou com a apresentação do Inquérito Nacional, cujo principal objetivo é comparar as perspetivas dos atuais estudantes com as dos recém-formados em Engenharia Biomédica. Assim, o estudo foca-se no panorama da Engenharia Biomédica em Portugal, tanto no âmbito do curso como da profissão.

O inquérito foi desenvolvido em duas fases distintas. A primeira consistiu na criação de um questionário que recolhe as opiniões dos alunos e recém-formados, permitindo identificar preocupações e dúvidas relacionadas com o curso. Na segunda fase, realiza-se uma análise detalhada dos dados recolhidos, sendo que o relatório resultante será partilhado com a Ordem dos Engenheiros e as coordenações de curso de cada Instituição de Ensino Superior. O objetivo é analisar as questões levantadas e promover melhorias no ensino e na prática da Engenharia Biomédica em Portugal.

15 de setembro

Speed dating

O segundo dia do evento foi iniciado com uma atividade de Speed Dating. Esta teve como objetivo dar a conhecer aos participantes quais as oportunidades de mestrado em Engenharia Biomédica existentes no panorama nacional. Assim, a sessão contou com Alumni de faculdades de norte a sul do país para falarem sobre as suas experiências. Ao todo, estiveram presentes 13 recém-formados, de 8 Instituições de Ensino Superior:

Estando divididos em grupos, os participantes tiveram a oportunidade de estar à conversa durante aproximadamente 10 minutos com o(s) representante(s) de cada Instituição. Assim, num ambiente calmo e descontraído, puderam esclarecer as suas principais dúvidas e ficar a conhecer melhor cada um dos diferentes percursos de mestrado possíveis em Portugal.

Roundtable – “Saúde 2.0: O Amanhã”

A primeira roundtable do segundo dia de conferência foi composta por profissionais de diversas áreas, todos com uma característica em comum: atuam em ambiente hospitalar, apesar de terem formações e funções distintas. Esta mesa foi moderada por Sara Meirinhos, médica interna do Hospital Universitário Santa Maria, e composta por André Santos, professor da Escola de Saúde Pública da NOVA e Subdiretor-Geral da DGS; Gonçalo Leal, Engenheiro Biomédico e Business Manager do grupo Luz Saúde; Hugo Ferreira, Professor associado da FCUL e Medical Doctor na ULS Santa Maria; e Nuno Duarte, Diretor do Serviço de Instalações da Unidade Local de Saúde de Santa Maria.

A discussão trouxe à tona questões relevantes sobre o estado atual dos hospitais em Portugal, abordando também as melhorias necessárias para o futuro, a partir de diferentes perspetivas. Um dos principais pontos destacados foi a importância de uma abordagem multidisciplinar no ambiente hospitalar. Profissionais de várias áreas são essenciais para o bom funcionamento das instituições de saúde, e essa diversidade tem-se revelado cada vez mais promissora. Nesse contexto, a presença de Engenheiros Biomédicos tem aumentado significativamente, desempenhando várias funções dentro dos hospitais. A versatilidade da formação em Engenharia Biomédica, aliada à capacidade de adaptação e rápida aquisição de novos conhecimentos, tem permitido que esses profissionais assumam um papel de destaque na inovação e otimização dos processos hospitalares.

Outro tema muito debatido foi o problema crítico da gestão de informação nos hospitais. A comunicação ineficaz entre os diferentes setores da saúde gera, frequentemente, um desperdício de recursos devido à falha na migração adequada dos dados. Apesar dos avanços tecnológicos e dos tratamentos cada vez mais eficientes, a utilização de papel como principal meio de comunicação entre profissionais de saúde ainda é comum. Este cenário revela a necessidade urgente de investir no desenvolvimento da informática clínica. A modernização e aplicação de sistemas digitais nos hospitais podem trazer melhorias substanciais. 

Sara Meirinhos

Médica Interna de Formação Específica em Doenças Infecciosas no Hospital Universitário Santa Maria

André Santos

Professor na Escola de Saúde Pública da Universidade NOVA, Subdiretor-Geral em substituição na Direção-Geral de Saúde de Portugal e Chair do working group do projecto PaRIS da OCDE

Gonçalo Leal

Engenheiro Biomédico com mais de 15 anos de experiência e, atualmente, Medical Imaging Business Manager do grupo Luz Saúde

Hugo Ferreira

Professor Associado na FCUL, Medical Doctor na ULS Santa Maria, Co-Founder da Ablute e Founder e Principal Investigator da EDGE Digital Lab

    Nuno Duarte

    Diretor do Serviço de Instalações da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Vogal do Conselho Português para a Saúde e Ambiente e Coordenador do Gabinete de Projetos e Obras Centro Hospitalar Universitário Lisboa

    Roundtable – “Climbing The Ladder: Como Progredir na Carreira”

    A última sessão pedagógica da 2ª Conferência Nacional de Engenharia Biomédica foi uma roundtable intitulada “Climbing The Ladder: Como Progredir na Carreira”. Esta teve como objetivo explorar questões fundamentais sobre como alcançar posições de liderança, lidar com a pressão, entre outros desafios profissionais. Deste modo, contou com figuras de alto relevo que falaram sobre as suas experiências profissionais e sobre como chegaram aonde estão hoje.

    O painel foi moderado por Ana Prata, empreendedora e professora na FCUL, e composto por Carlos Guimarães, Forbes 30 Under 30 e Investigador Júnior na 3B’s Research Group; Catarina Sá Silva, Project Lead na B. Braun; e Mariana Carvalho, Consultora na Medtronic e, anteriormente, Healthcare Operations na CUF Tejo.

    A moderadora Ana Prata guiou a conversa de forma a que as oradoras começassem por partilhar e discutir aspetos relacionados com as suas vidas enquanto ainda estudantes. Deste ponto de partida, a conversa foi avançando, de forma gradual, para a entrada no mercado de trabalho, tendo sido, depois, explorada a progressão das vidas profissionais de cada oradora. Ao longo da conversa foram, assim, trazidos para cima da mesa temas como: a saúde mental e a importância de ser mantido um equilíbrio entre vida profissional e pessoal; a imposição de limites e a procura por oportunidades justas; a participação em atividades de associativismo; entre outros.

    Ana Prata

    Empreendedora, Life & Molecular Scientist, Professora e Oradora na FCUL e Business Innovator

    Carlos Guimarães

    Forbes 30 Under 30, Junior FCT Researcher e Doutorando em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais

    Catarina Sá Silva

    Project Lead Jr. – Interventional Vascular Therapy & Neurosurgery & Power Systems na B. Braun Group

    Mariana Carvalho

    Consultora na Medtronic Integrated Health Solutions Iberia e, anteriormente, Healthcare Operations Manager no Hospital CUF Tejo

    Com o apoio de:

    Destinado a todos os estudantes de Engenharia Biomédica, a 1ª e mais recente edição decorreu nos dias 17 e 18 de setembro de 2022 na Ordem dos Engenheiros – Região Norte na cidade do Porto!

    1º dia (17 de setembro)

    08h30 às 10h00: Check-in
    10h00 às 10h30: Sessão de Abertura 
    10h30 às 12h00: Roundtable Ensino de Engenharia Biomédica: Nacional vs Internacional
    12h00 às 12h30: Momento Recreativo
    12h30 às 14h00: Almoço 
    14h00 às 15h30: Roundtable Engenheiros Biomédicos de Sucesso: deixa-te inspirar!
    15h30 às 16h15: Coffee Break
    16h15 às 17h15: Roundtable Como ter um ensino superior diferenciado?
    18h00: Sunset

    2º dia (18 de setembro)

    08h30 às 10h00: Check-in
    10h às 11h30: Speed Dating
    11h30 às 12h15: Coffee Break &Networking
    12h15 às 13h15: Roundtable O papel da Engenharia Biomédica na Inovação Hospitalar
    13h15 às 14h30: Almoço 
    14h30 às 15h30: Coffee Break & Momento Recreativo
    15h30 às 16h00: Sessão de Encerramento

    17 de setembro

    Roundtable – Ensino de Engenharia Biomédica: Nacional vs Internacional

    Com professores de renome nacional e internacional, nesta roundtable fomentar-se-á uma discussão sobre os diferentes formatos de educação em Engenharia Biomédica que se verificam em diferentes paradigmas educacionais, numa perspetiva de comparação do ensino nacional e internacional e da evolução do mesmo.

    Miguel Morgado

    Miguel Morgado é licenciado em Engenharia Física (ramo de Instrumentação) e doutorado em Física (especialidade Física Tecnológica). Atualmente, é Professor Associado do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, onde leciona disciplinas de eletrónica, instrumentação optoeletrónica e processamento de sinais biomédicos. É também o atual coordenador do Doutoramento em Engenharia Biomédica da Universidade de Coimbra. É investigador sénior e membro da comissão executiva do CIBIT – Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional. Especializou-se em instrumentação electrónica e óptica e trabalha nas áreas da imagiologia ótica e da ótica biomédica, focando-se no desenvolvimento de instrumentação e técnicas para imagiologia ocular funcional. É ainda co-fundador de várias empresas de base tecnológica.

    Frederik Maes

    Realizou o mestrado em Engenharia Eléctrica na KU Leuven, Bélgica, em 1991, o mestrado em Engenharia Eléctrica na Universidade de Stanford, EUA, em 1992, e o doutoramento em Engenharia Eléctrica na KU Leuven em 1998. Foi nomeado professor associado na divisão Processing Speech and Images (PSI) do Departamento de Engenharia Electrotécnica (ESAT) da KU Leuven em 2004 e promovido a professor titular em 2018. É o chefe da divisão ESAT/PSI desde 2019. O seu principal interesse de investigação reside em estratégias computacionais para análise de imagens médicas e na sua aplicação na resolução de questões clínicas e biomédicas numa ampla variedade de disciplinas, incluindo imagens neuronais, cardíacas e oncológicas, radioterapia, pré-clínicas e imagens de pequenos animais. É investigador no Centro de Investigação de Imagens Médicas do hospital universitário UZ Leuven, o que lhe permite ter uma interacção estreita com investigadores clínicos e biomédicos, resultando em muitas colaborações formais e informais e numa forte alavancagem da sua investigação para aplicações reais e projectos conjuntos. Já (co-)supervisionou 20 teses de doutoramento e publicou mais de 150 artigos de revistas e mais de 100 artigos de conferências. Lecciona cursos sobre imagem médica e análise de imagem médica no programa de Mestrado em Engenharia Biomédica da KU Leuven. É também director do programa de Mestrado em Engenharia Biomédica da KU Leuven desde 2020.

    Puja Varsani

    É professora associada no departamento de Engenharia de Design e Matemática na Universidade de Middlesex. Leciona uma série de programas e especializa-se em projectos práticos, dando aos estudantes as ferramentas  que necessitam para produzir protótipos, plataformas de teste, etc. É líder do módulo de prática de design no primeiro ano do programa BEng/MEng Engenharia Biomédica.

    Pedro Ribeiro (moderador)

    Pedro Ribeiro, titular do curso BEng Engenharia Biomédica na Universidade de Middlesex, Londres, está a concluir o seu mestrado em Engenharia Biomédica na Escola Superior de Biotecnologia (UCP). Interessa-se pela teoria e desenvolvimento de interfaces cérebro-computador, especialmente na recolha de dados relacionados com a atividade cognitiva e motora em resposta a estímulos extracorporais, assim como no desenvolvimento de software, ambicionando exercer na  indústria de software médico.

    Roundtable – Engenheiros Biomédicos de Sucesso: deixa-te inspirar! 

    Nesta roundtable, conhecerás perfis de Engenheiros Biomédicos que, com mérito, construíram um percurso académico e profissional de sucesso. O mote é inspirar e despertar nos participantes a ambição de lutarem também pelo seu sucesso e pelo honroso nome da Engenharia Biomédica! 

    Luís Valente

    Luis Valente é co-Founder e CEO da  iLoF – Intelligent Lab on Fiber. Criou o seu primeiro negócio aos 18 anos e é considerado Forbes 30 under 30 for Science and Healthcare, passando vários anos focado na inovação e melhoria de estratégias que aliam a tecnologia à saúde. Foi a sua forte crença no poder e importância da Tecnologia na busca de terapias personalizadas que fez Luis Valente cofundar a iLoF. A iLoF é uma empresa spin-off do INESC TEC e uma start-up de base tecnológica, a atuar na área da saúde para o desenvolvimento de ferramentas de estratificação de pacientes com o uso de algoritmos de Inteligência Artificial para  Atualmente foca-se na procura de tratamentos personalizados para pacientes com doenças complexas e heterogéneas. A iLoF é uma start up que atua na area de medicina personalizada e tem vindo a desenvolver uma tecnologia que combina algoritmos de Inteligência Artificial e Biofotónica. Objetiva, assim, desenvolver uma forte base de dados de diferentes biomarcadores e perfis biológicos, ajudando no diagnóstico e terapia de doenças como a Doença de Alzheimer.

    Carlos Honrado

    Carlos Honrado é investigador no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) em Braga, focando-se no desenvolvimento de dispositivos de microfluídica para separação, análise e cultura de células tumorais. Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade do Minho, obteve o Doutoramento em Engenharia Biomédica na Universidade de Southampton (UK), tendo trabalhado como investigador pós-doutoral na Universidade da Virgínia (EUA). É (co-)autor de 18 artigos científicos (h-index = 11) e autor de 4 patentes (uma das quais já publicada). Em 2022 foi-lhe atribuída uma das competitivas bolsas Marie Skłodowska-Curie Actions para projectos inovadores, onde se irá focar no estudo do cancro do endométrio usando vesículas extracelulares e a junção de métodos optofluídicos com testes genéticos.

    Luís Rita

    Luís Rita é CEO e co-fundador da CycleAI e escritor na Towards Data Science. Após se tornar Mestre em Engenharia Biomédica pelo Instituto Superior Técnico, encontra-se a realizar o Doutoramento em Medicina Computacional no Imperial College London. Em 2021 foi-lhe atribuído o prémio WSA Global Young Innovator que engloba o prémio Europeu da Juventude e é um reconhecimento especial aos jovens com menos de 26 anos de idade, que usam as tecnologias de informação para agir sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

    Filipe Mealha (moderador)

    Filipe Mealha, mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Nova de Lisboa, é o atual coordenador da Unidade de Planeamento, Arquitetura, Conformidade e Engenharia dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Assume responsabilidade em matérias de arquitetura empresarial, interoperabilidade e é o representante da SPMS no Centro de Terminologias Clínicas da Saúde e em vários grupos internacionais como o Semantic Subgroup e Technical Subgroup da eHealth Network.

    Roundtable – Como ter um ensino superior diferenciado? 

    Durante esta sessão serão apresentadas oportunidades de ensino e experiências enriquecedoras alternativas, levadas a cabo por Engenheiros Biomédicos durante o seu percurso universitário, e o impacto das mesmas na formação profissional de cada um. Com este momento podes conhecer programas e formas de inovar o teu percurso! 

    Beatriz Barros

    Beatriz Barros é Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade de Coimbra. No 2º ano do seu percurso académico estudou um semestre no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, no âmbito do programa Almeida Garrett. No 4º ano fez Erasmus em Heidelberg, Alemanha, na área de Imagem e Radiação. Já no 5º ano integrou o programa “Inovação em Saúde”, EIT Health, na Dinamarca. Realizou a tese de mestrado na área de simulação em cardiologia de intervenção, em colaboração com uma startup. Atualmente trabalha na NU-RISE, uma medtech na área de radioterapia.

    Carolina Martins

    Carolina Martins possui a licenciatura em Engenharia Biomédica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, concluída em 2018. Posteriormente, ingressou no programa de Mestrado CEMACUBE (Common European Masters in Biomedical Engineering) concluído em 2020, com diploma de duplo mestrado em Engenharia Biomédica emitido pelas universidades de Ghent e Trinity College Dublin com distinção. Atualmente encontra-se a realizar doutoramento em Bioengenharia na Trinity College Dublin, no laboratório do professor Dr. David Hoey.

    Catarina Camarate

    Catarina Camarate é estudante do 2º ano de Mestrado de Engenharia Biomédica e Biofísica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Pautou a sua licenciatura com a realização de três estágios: o primeiro teve lugar na Glintt no âmbito do desenvolvimento de uma aplicação para pacientes com cancro; o segundo realizado em parceria com a start-up Neroes na área do neurofeedback; e um estágio no INL (Instituto de Nanotecnologia, Braga) no qual colaborou numa equipa de investigação para diagnóstico do cancro utilizando nanopartículas. Ainda para a realização da tese de mestrado, realizou estágio na Neuroelectris, uma empresa da área da neurociência sediada em Barcelona. Aliado ao mencionado, Catarina Camarate realizou um módulo do EIT Health Module em parceria com a Copenhagen Business School denominado por “Métodos Quantitativos Avançados para Inovação em Saúde”. Com um percurso marcado por atividades extracurriculares, Catarina fez ainda parte do Núcleo de Estudantes de Engª Biomédica da Faculdade de Ciências.

    Henrique Pinto

    Henrique Nogueira Pinto tornou-se Mestre em Bioengenharia pela Universidade do Porto em 2021 e atualmente é estudante de Doutoramento na UMC de Amesterdão e na UMC Utrecht, no âmbito do projeto CONNECT – Connecting the Blood-Brain Barrier to Cerebral Organoids. O seu percurso de investigação começou em 2018, quando integrou o Grupo Microenvironments for New Therapies do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto e no ano seguinte integrou o grupo NanoBiomaterials for Targeted Therapies no mesmo Instituto. Em 2020 participou no programa Erasmus+ Placements no Stem Cell Institute de KU Leuven na Bélgica, explorando as áreas de organ-on-a-chip e iPSCs. O projeto de tese de Mestrado foi realizado no grupo Bioengineered 3D Microenvironments no i3S, onde desenvolveu organóides vascularizados num hidrogel à base de fibrina. Durante o seu percurso académico, Henrique foi presidente do Núcleo de Estudantes de Bioengenharia da Universidade do Porto (NEB-FEUP/ICBAS), co-fundador da associação juvenil de proteção ambiental FOCA – Focus On Critical Actions, membro da Associação de Estudantes do ICBAS e um líder escoteiro.

    18 de setembro

    Speed dating

    No Speed Dating pretende-se a elucidação e esclarecimento sobre os diferentes perfis de mestrado em Engenharia Biomédica existentes nas IES de cada um dos Associados Efetivos da ANEEB, assim como alguns perfis de doutoramento. Contactando diretamente com alunos de fim de curso ou recém-diplomados, terás oportunidade de conhecer as especializações de mestrado nacionais em Engenharia Biomédica de todo o país, planos curriculares, saídas profissionais e tudo o que tiveres interesse em saber de forma a identificares o mestrado mais indicado para ti. 

    Doutoramento

    Rafael Pires Miranda – PhD na Siemens Healthineers

    Escola Superior de Biotecnologia - Universidade Católica Portuguesa

    Beatriz Frias – Mestre em Engenharia Biomédica

    Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

    Cristiana Rodrigues – Mestre em Engenharia Biomédica e Biofísica

    Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa

    Ana Matoso – Mestre em Imagiologia, Biossinais e Instrumentação Biomédica

    Mariana Henrique – Mestre em Células estaminais e Medicina Regenerativa

    Nova School of Science and Technology | FCT-NOVA

    Telma Esteves – Mestre em Engenharia Biomédica 

    Filipa Rebelo – Mestre em Engenharia Biomédica 

    Universidade de Aveiro

    Mariana Coutinho – Mestre em Engenharia Biomédica

    Bárbara Costa – Mestre em Engenharia Biomédica

    Universidade de Coimbra

    Daniela Metello – Mestre em Biomateriais

    Inês Félix  – Mestre em Informática Clínica e Bioinformática

    Patrícia Ribeiro  – Mestre em Instrumentação Biomédica

    Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

    Maria Campelos – Mestre em Instrumentação e Informática Médica

    Universidade do Minho

    Salomé Luís  – Mestre em Biomateriais, Reabilitação e Biomecânica

    Mafalda Cruchinho  – Mestre em Engenharia Clínica

    Francisca Nogueira – Mestre em Informática Médica

    Beatriz Miranda  – Mestre em Eletrónica Médica

    Universidade do Porto

    Daniel Rodrigues – Mestre em Engenharia Biomédica 

    Mónica Lucena – Mestre em Bioengenharia Molecular

    Networking 

    Momento de Networking com empresas da área parceiras do evento, onde terás oportunidade de contactar com empresas de renome e tirar todas as tuas dúvidas sobre tarefas de um Engenheiro Biomédico, transição para o mercado de trabalho, áreas de ação da entidade, entre outras.  

    Roundtable – O papel da Engenharia Biomédica na Inovação Hospitalar

    A crescente inovação nos cuidados médicos deve-se maioritariamente à evolução científica e tecnológica e, nesse sentido, torna-se premente a procura por Engenheiros Biomédicos que colaborem na digitalização, inovação e gestão em saúde.  Nesta roundtable abordar-se-ão estas e outras tantas temáticas substanciadas na importância e funções de um Engenheiro Biomédico na promoção da qualidade e segurança assistencial de um ambiente clínico, a evolução da aliança entre a medicina e a engenharia e o futuro do papel de um Engenheiro Biomédico neste meio. 

    Ana Sofia Silva

    Ana Sofia Silva concluiu o Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica em 2017, tendo-se especializado no ramo de Engenharia Clínica. Desde novembro de 2017 até abril de 2021 exerceu funções no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. – Barcelos, como Gestora da Qualidade e como Responsável do Gabinete de Comunicação e Marketing. Para além disso, durante esse período, foi responsável pela Gestão e Monitorização dos Projetos de Financiamento (Programas SAMA 2020, POISE, NORTE 2020) e integrou a Comissão da Qualidade e Segurança do Doente, a Comissão de Humanização Hospitalar, a Comissão do Risco e Segurança da Informação, o Grupo de Apoio ao Encarregado de Proteção de Dados e coordenou a Comissão de Eventos. Atualmente, e desde maio de 2021, é Data Analyst no Outcomes Research Lab, do IPO – Porto, encontrando-se a frequentar o Executive Master em Gestão e Administração em Saúde, desde dezembro de 2021.

    Delfim Rodrigues

    Delfim Pereira Neto Rodrigues é licenciado em Direito e pós graduado em Administração Hospitalar. Em 1987 por concurso público internacional foi designado representante da Europa do Sul no Programa “Hubert Humphrey” do “Fullbright”. Nessa qualidade estagiou em diversos Hospitais e outros organismos de saúde e empresas dos Estados Unidos e Canadá. Paralelamente cursou em algumas universidades americanas nas áreas de Administração Hospitalar e Saúde Pública, Promoção Continuada da Qualidade, Engenharia Biomédica, Sistemas de Informação e Gestão, entre outras. Em 2015, é-lhe atribuída, pelo Ministro da Saúde, a medalha grau ouro, por serviços distintos prestados à Saúde. Atualmente, é o Coordenador do Programa Nacional de Implementação das Unidades de Hospitalização Domiciliária nos hospitais do SNS.

    João Miguel Branco Silva

    Licenciado em Engenharia Biomédica no Instituto Superior Técnico (2001-2006), concluiu posteriormente o MSc em Engenharia Biomédica em 2007. Finalizado o curso desenvolveu trabalho como investigador no Instituto de Telecomunicações até ao ano de 2008 no contexto de electrónica médica e processamento de sinal. Transitou para o contexto empresarial em 2009, através de um breve período em Consultadoria na Novabase, tendo mudado para a Siemens Healthcare ainda no final de 2009, onde colaborou na área de gestão de projecto no contexto da inovação e qualidade. Em 2011 mudou para a Medtronic Portugal para desempenhar funções de suporte técnico/cirúrgico na área da Neuromodulação onde adquiriu experiência para o desempenho de funções de gestão de mercado e produtos no contexto da Neuromodulação. Durante a realização destas funções na Medtronic completou o Mestrado Executivo em Gestão de Serviços de Saúde/Gestão de Empresas no período de 2017 a 2020. Pela experiência acumulada e formação académica específica, em 2021 transitou para a função de Gestor de Contas Estratégicas dentro da Medtronic, função que atualmente desempenha.

    Paulo Nunes de Abreu (moderador)

    Paulo Nunes de Abreu é co-Fundador Digital Health Portugal e o Iniciador do Health Data Forum. É o autor e editor da série de livros – Arquitetar a Colaboração e o fundador do col.lab | collaboration laboratory, um espaço aberto permanente onde ideias e pessoas se unem para co-criar e inovar através do poder da facilitação de grupos como um serviço público. Desde 2020, é cofundador do Digital Health Portugal, uma iniciativa da sociedade civil criada para elevar a excelência do ecossistema de saúde português no contexto internacional. Paulo Nunes de Abreu centra a sua atividade na criação de espaços de diálogo em eventos e no fomento de comunidades de prática, nomeadamente nos setores da educação e saúde em Portugal e Espanha, onde concebe intervenções para otimizar a mudança e a inovação.

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