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O que é a Engenharia Biomédica?

A Engenharia Biomédica é uma área de interface entre a Engenharia e a Saúde, usando ferramentas e conhecimentos da primeira para a resolução dos mais variados problemas na área da saúde. Como é um curso fortemente interdisciplinar, são abordadas várias áreas do saber desde Matemática, Física e Química, Biologia Celular e Molecular, Programação, Eletrónica, Anatomofisiologia e Biomateriais.

 

Um Engenheiro Biomédico pode optar por perfis profissionais distintos. Assim, este pode desenvolver equipamentos médicos e realizar processamento de imagem ou optar pela área da Biomecânica. Da mesma forma, um Engenheiro Biomédico pode trabalhar, igualmente, na área dos Biomateriais e Medicina Regenerativa ou preferir a Gestão de Informação e Equipamentos Hospitalares.

 

Hoje em dia, a Engenharia Biomédica tem ganho um lugar de maior destaque, crescendo a nível nacional e fixando-se como uma profissão importante e com um contributo essencial para o aumento da qualidade de vida dos cidadãos. 

 

Podes saber mais acerca de cada vertente de Engenharia Biomédica, consultando a iniciativa “ANEEB Explica” aqui.

 

Fica a conhecer melhor aqui.

A Engenharia Biomédica está mais próxima da Engenharia ou da Medicina?

A Engenharia Biomédica está na interface entre a Medicina e a Engenharia. Embora dependa de cada Instituição de Ensino, a Engenharia Biomédica apresenta-se, ainda assim, mais próxima da Engenharia do que da Medicina. Qualquer Engenharia tem uma componente de física/ matemática/ eletrónica/ programação que a Medicina frequentemente carece. Assim,  a Engenharia Biomédica  apresenta-se como um curso de Engenharia, que é complementado com nuances de ciências da vida e  Medicina, para que os futuros Engenheiros estejam aptos a fazer a ponte entre ambos os domínios. Uma vez que a Engenharia Biomédica abrange, como já referido, muitas áreas distintas, poderá ter alguns planos curriculares  que se encontram mais próximos da Medicina do que outros.

Que Instituições de Ensino lecionam Engenharia Biomédica (ou equivalente) em Portugal, e em que ciclos de estudos?

O ensino em Engenharia Biomédica ocorre em Portugal em diversas instituições de ensino superior de renome. São estas:

Ao nível do Ensino Universitário Público:

Escola de Ciências e Tecnologia Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real)

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Porto):

  • Licenciatura em Bioengenharia (3 anos) – 2 anos de tronco comum e o último ano dos 3 ramos possíveis, sendo que um deles  o de Engenharia Biomédica
  • Mestrado em Bioengenharia (2 anos) – em continuidade ao 3º ano da licenciatura, um dos 3 ramos de Mestrado é o de Engenharia Biomédica
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Universidade do Minho (Braga):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Universidade de Aveiro (Aveiro):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Universidade da Beira Interior (Covilhã):

  • Licenciatura em Bioengenharia (3 anos)
  • Mestrado em Bioengenharia (2 anos)

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (Coimbra):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (Lisboa): 

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Lisboa): 

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica e Biofísica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica e Biofísica (2 anos)

Instituto Superior Técnico (Lisboa): 

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Ao nível do Ensino Universitário Privado:

Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa (Porto):

  • Licenciatura em Bioengenharia (3 anos) 
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)

Ao nível do Ensino Politécnico Público:

Instituto Politécnico de Bragança (Bragança):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)

Instituto Superior de Engenharia do Porto (Porto): 

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (Coimbra):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica – Bioeletrónica (3 anos)

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (Lisboa):

  • Licenciatura em Engenharia Biomédica (3 anos)
  • Mestrado em Engenharia Biomédica (2 anos)

Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (Setúbal):

  • Mestrado em Engenharia Biomédica – Desporto e Reabilitação (2 anos)

Poderás sempre consultar a lista atualizada de cursos e o modelo em que são lecionados em:  Pesquisa de Cursos e Instituições | DGES

O curso de Engenharia Biomédica difere muito de uma Instituição de Ensino para outra? Se sim, como poderei saber qual o mais apropriado para mim?

Os cursos de Engenharia Biomédica podem diferir de uma Instituição de Ensino para outra e normalmente relacionam-se com as unidades de investigação, especialidade dos docentes e outros cursos de Engenharia existentes na Instituição de Ensino em questão.  Por isso, apesar da formação curricular ser semelhante nas áreas abordadas a nível de unidades curriculares, o grau de incidência e aprofundamento das mesmas dependem em larga medida das competências locais. 

 

Isto acontece porque a Engenharia Biomédica é, por si só, muito abrangente, pelo que a formação pode ser abordada de forma desigual, dando mais ênfase a algumas áreas em detrimento de outras. Desta forma, o que te sugerimos é que consultes, dentro das diversas Instituições de Ensino  a que te pretendes candidatar, o plano curricular do curso, averiguando o foco e a maioria das disciplinas presentes no mesmo. Assim, através de comparações, chegarás ao percurso académico que consideras mais adequado para ti.

Quais as mudanças que ocorreram com a desintegração dos Mestrados Integrados?

A desintegração dos Mestrados Integrados sucedeu, oficialmente, no ano letivo de 2021/2022, tendo nesse ano todos os cursos de 5 anos extintos.

Desta forma, as mudanças principais são:

  • Possibilidade de realizar a Licenciatura numa Instituição de Ensino e o Mestrado noutra instituição diferente;
  • Oportunidades de Mestrado mais variadas;
  • Necessidade de completar todas as unidades curriculares da licenciatura antes do ingresso para o Mestrado;
  • Com a reformulação do plano curricular, no 3º ano da Licenciatura, em algumas faculdades há a oportunidade de realizar um projeto ou estágio.
Quais as características que um Engenheiro Biomédico deve ter? Como posso averiguar se tenho o perfil indicado para concorrer a este curso?

Uma vez que a Engenharia Biomédica consiste numa vasta área do saber, aliando a Biologia e Medicina à Engenharia, um Engenheiro Biomédico deve ser curioso, interessado por diversas áreas e versátil. Deve apresentar facilidade com números e conceitos físicos, mas também uma sensibilidade para o estudo do corpo humano. Para além disso, deve ser persistente e criativo, dado que tem em si o poder de criar os mais diversos dispositivos e aparelhos, ou desenvolver várias investigações, interferindo na vida do cidadão comum de forma positiva. No entanto, sendo uma área tão multidisciplinar, como reiteradamente referido, é possível, particularmente no Mestrado, o enfoque na área de conhecimento que possuis mais aptidões, pelo que não te deves limitar caso alguma das áreas mencionados não vão tão ao encontro do teus interesses. 

 

Um Engenheiro Biomédico é a ponte entre a Medicina e a Engenharia, apresentando, desta forma,  uma forte motivação para a área da saúde e  da tecnologia.

Quais as principais saídas profissionais? Quais as funções que um engenheiro biomédico exerce no mercado de trabalho?

Como já foi referido, a Engenharia Biomédica é um curso de extrema polivalência, o que faz com que proporcione um vasto leque de saídas profissionais. De entre estas, destacamos algumas, como:

  • Engenharia Clínica
  • Imagiologia e Física Médica
  • Robótica e Instrumentação Clínica
  • Informática Médica
  • Engenharia de Células e Tecidos
  • Reabilitação e Biomecânica

Na página de cada instituição de ensino superior, poderás encontrar mais saídas profissionais disponíveis. 

A relativamente recente introdução da área de Engenharia Biomédica no mercado de trabalho induz, em muitos casos, confusão acerca das funções e possíveis saídas profissionais que se coadunam com o perfil de um engenheiro biomédico. Neste sentido, apresentamos um conjunto variado de empresas, nas mais diversas áreas de atuação, onde o engenheiro biomédico desempenha um papel determinante.

Aqui podes consultar a nossa listagem de empresas.

O que é um estágio? Qual a diferença entre o estágio profissional e o curricular? Quais são as vantagens e como posso ter essa oportunidade?

Ao longo do percurso académico surgem diversas oportunidades de estágio. Quando falamos de estágio em Engenharia Biomédica, podemos classificá-lo em duas categorias: 

  • Profissional: estágio financiado por fundos comunitários, geridos por instituições públicas e com regulamentação específica (i.e. estágio profissional iefp);

  • Curricular: estágio organizado pela instituição de ensino, em parceria com a instituição de formação, consta no currículo (e.g. é avaliado) e, normalmente, não é remunerado.

  • Extracurricular: estágio que ocorre fora do currículo oficial de um plano curricular. Este é geralmente realizado por estudantes como uma oportunidade de adquirir experiência prática em uma área de interesse e aprimorar suas habilidades, além do proporcionado pelas instituições de ensino.

Estagiar é uma ótima oportunidade para aprender ou aplicar o conhecimento, adquirido durante a formação. Se pretendes estagiar em regime curricular ao longo do curso, procura quais as faculdades que integram esta possibilidade nos seus planos de estudos. Alertamos para o facto de que, recorrentemente, esta opção é facultativa, apresentando-se como uma unidade curricular opcional nos planos de estudos.

 

Os estágios profissionais visam promover a inserção de jovens no mercado de trabalho ou a reconversão profissional de desempregados.

 

Em particular, o estágio profissional IEFP é dirigido para jovens entre os 18 e os 30 anos, inclusive, com nível igual ou superior ao ensino secundário regular. Neste modelo de estágio, as instituições de formação são privadas,  podendo ser singulares ou coletivas, com ou sem fins lucrativos. Uma vantagem do estágio IEFP é a remuneração, que provém de uma bolsa de estágio, cujos níveis de formação de um licenciado e mestre em Engenharia Biomédica são o 6 e 7, respectivamente, e definem o montante recebido mensalmente, acrescentando o subsídio de alimentação e seguro de acidentes de trabalho.

 

Mais informações sobre o estágio IEFP aqui.

 

Faz a tua candidatura para o estágio IEFP aqui.

Qual é o panorama nacional em termos de empregabilidade e nível de vida (e.g. remuneração) em Engenharia e Tecnologia? E em particular em Engenharia Biomédica?

Os ramos de atividade que empregam profissionais  com formação em Engenharia e Tecnologia são: fabricação de equipamentos; indústria; consultadoria, atividades relacionadas com programação informática e atividades dos serviços informáticos; atividades jurídicas, de contabilidade, gestão, engenharia e atividades de ensaios e análises técnicas; investigação científica e desenvolvimento; outras atividades de consultoria, científicas e técnicas; e educação. A taxa de empregabilidade altera de ano para ano, e nem sempre estes dados estão atualizados. Estas estatísticas são atualizadas em https://infocursos.medu.pt/.

Estudar no estrangeiro irá valorizar o meu currículo? Quais as melhores Universidades estrangeiras? E qual o panorama, em termos de empregabilidade, em Engenharia Biomédica fora de Portugal?

Portugal é um país com uma educação de elevada qualidade e com Universidades prestigiadas, no entanto, estudar fora do país de origem oferece-nos uma perspetiva completamente diferente do mundo do ensino e do trabalho, sendo esta uma das mais valias de tirar um curso no estrangeiro. Existem imensas Universidades, espalhadas pelo mundo inteiro, com o curso de Engenharia Biomédica seguindo-se uma lista de 15 Universidades recomendadas a nível mundial:

  1. The Harvard School of Engineering and Applied Sciences – EUA
  2. Shanghai Jiao Tong University – China
  3. Massachusetts Institute of Technology (MIT) – EUA
  4. Fudan University – China
  5. Zhejiang University – China
  6. Stanford University – EUA
  7. University of Michigan-Ann Arbor – EUA
  8. Soochow University – China
  9. Johns Hopkins University – EUA
  10. Sichuan University – China
  11. Peking University – China
  12. National University of Singapore – Singapura
  13. The Chinese University of Hong Kong – Hong Kong
  14. Korea University – Coreia do Sul
  15. University of North Carolina at Chapel Hill – EUA

Para mais informações poderás consultar o Ranking Mundial onde encontrarás uma vasta lista de opções.

 

Relativamente ao panorama em termos de empregabilidade, estudos comprovam que a Engenharia Biomédica está  em crescimento em vários países europeus, no entanto, os EUA e o Japão são dois dos países com maior número de Engenheiros Biomédicos empregados. Para além disso, poderás ainda participar num programa de mobilidade para estudos ou estágios, tais como ERASMUS+, Santander Totta, entre outros.

 

Para além disso, também existem modalidades de mobilidade nacional como o Programa CEMACUBE (Common European Masters in Biomedical Engineering) que permite a obtenção do grau de mestre por várias Instituições de renome, num processo cíclico de aprendizagem por todas as incluídas no Programa.

 

Se tiveres dúvidas sobre o processo de inscrição noutras Universidades ou estágios fora do país, assiste a “Biomédicos pelo Mundo”, no nosso canal do youtube.

Como ingressar no ensino superior caso não seja cidadão português?

O procedimento de candidatura ao ensino superior português difere perante o estatuto de cada estudante, enquadrando-o quer no concurso especial para alunos internacionais, direcionado maioritariamente a alunos que não residem em Estados membros da União Europeia, quer no concurso de ingresso ao ensino superior para estudantes nacionais ou da União Europeia. Na eventualidade de te identificares na primeira opção descrita, é crucial consultares a página da Direção Geral do Ensino Superior para verificares se a tua situação se coaduna com o estatuto de estudante internacional. De seguida, e para iniciar o teu percurso académico em Portugal através do concurso especial para alunos internacionais, deves dirigir-te à Instituição de Ensino Superior (IES) que pretendes frequentar, nos cursos para os quais a instituição entenda proceder à abertura do mesmo concurso. No que confere à documentação necessária à candidatura, cada instituição de ensino terá um regulamento próprio onde poderás encontrar os procedimentos e documentos requeridos, sendo que o mesmo é divulgado no site da IES com antecedência não inferior a três meses em relação à data de início da candidatura. Na maioria dos casos, o ingresso ao ensino superior prevê a titularidade das provas de ingresso que permitem avaliar a capacidade para a frequência do curso pretendido. Para os estudantes titulares de um curso de ensino secundário português, as provas de ingresso concretizam-se através da realização de exames finais nacionais do ensino secundário. Assim sendo, é prática comum as IES solicitarem exames finais de disciplinas do ensino secundário não português (provas homólogas) que substituam as provas de ingresso portuguesas. Para que o procedimento descrito seja válido, é necessário que as provas satisfaçam cumulativamente as condições descritas na seguinte página, onde poderás encontrar igualmente informação referente às provas homólogas admissíveis, a realização do pedido de substituição de provas, a sua validade, entre outros. Aconselhamos-te que tenhas em atenção o custo das propinas em cada IES, pois, estas variam entre instituições sendo que em vários casos, são mais caras do que as cobradas aos estudantes nacionais. Contudo, as IES poderão ter bolsas de estudo ou de mérito direcionadas especificamente para os estudantes internacionais, deste modo também te aconselhamos que verifiques se poderás ser elegível às mesmas caso existam.

 

Quanto aos alunos que não apresentam o estatuto de estudante internacional, estes concorrem com as mesmas regras que os alunos nacionais portugueses, havendo normalmente a necessidade de apresentar as provas homólogas supracitadas.

Quais as funções que um Engenheiro Biomédico exerce no mercado de trabalho?

A recente introdução da área de Engenharia Biomédica no mercado de trabalho induz, em muitos casos, confusão acerca das funções e possíveis saídas profissionais que se coadunam com o perfil de um engenheiro biomédico. Algumas das funções que um Engenheiro Biomédico pode exercer no mercado de trabalho incluem:

    • Desenvolvimento de equipamentos médicos: o papel de um Engenheiro Biomédico nesta área pode passar desde o projeto até a fabricação e testes de protótipos. Alguns exemplos desta área, são os equipamentos de diagnóstico, próteses, dispositivos de monitorização de saúde, entre outros.
    • Desenvolvimento de softwares e aplicativos médicos para utilização em ambientes médicos, como por exemplo para análise de imagens médicas, sistemas de gestão de informações médicas e aplicações móveis de saúde.
    • Consultoria e suporte técnico para hospitais, clínicas, laboratórios e outras instituições de saúde relativamente ao uso de equipamentos e tecnologias médicas.

Estas são apenas algumas das funções que um Engenheiro Biomédico pode exercer no mercado de trabalho. O campo de atuação é amplo, pelo que abrange diversas áreas da saúde e engenharia.

Se eu fizer o curso em Engenharia Biomédica não me posso dedicar, no futuro, a outras áreas de engenharia?

O curso de Engenharia Biomédica permite ter conhecimentos-base que toca em várias áreas da engenharia, o que permite abrir várias portas. São vários os exemplos de engenheiros biomédicos que acabam por se dedicar mais às funções típicas de um engenheiro eletrotécnico ou de um engenheiro químico, por exemplo. Deste modo, é possível enveredares por funções e projetos que não estejam ligados à biomedicina ou biotecnologia, contudo, tal poderá exigir um aprofundamento de conhecimentos de forma autodidata que não seria exigido caso ingressasses num curso especificamente direcionado para essa área.

 

Também podes optar por realizar a licenciatura em EB e especializares-te, mais tarde, num mestrado de outra engenharia, apenas ficando condicionada/o aos requisitos necessários (onde se incluem informações sobre os cursos aceites) para entrar no mestrado, para tal, basta explorares os websites das IES

O que é uma bolsa de investigação? Posso ganhar uma enquanto estudante de licenciatura ou de mestrado?

Segundo o Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia), “as bolsas de iniciação à investigação, destinam-se à realização de atividades iniciais de investigação por estudantes inscritos num curso técnico superior profissional, numa licenciatura, num mestrado integrado ou num mestrado, visando o início da sua formação científica através da integração em projetos de investigação a desenvolver em instituições nacionais, e têm, no mínimo, uma duração de um mês.

 

As bolsas de investigação, destinam-se à realização de atividades de investigação por estudantes inscritos num mestrado integrado, num mestrado ou doutoramento, visando a consolidação da sua formação científica através do desenvolvimento de trabalhos de investigação conducentes à obtenção do respetivo grau académico integrados ou não, em projetos de investigação.”

 

As bolsas são uma oportunidade, tal como os estágios, de aprender e aplicar conhecimento num projeto de investigação. Tens também direito a remuneração de acordo com a Tabela de Subsídios Relativos a Bolsas, estipulada pela FCT.

 

Podes encontrar estas bolsas em qualquer organização ou instituição que trabalhe em prol da produção e difusão de conhecimento, tais como instituições públicas, hospitais, laboratórios associados, etc, basta estares atenta/o aos websites dos sítios aos quais pretendes concorrer ou ao site da https://www.euraxess.pt/, onde a informação de todas as bolsas abertas e financiadas pela FCT é centralizada.

Como posso saber ainda mais sobre o curso de Engenharia Biomédica em Portugal?

No nosso canal de youtube estão disponíveis várias séries que permitem uma visão mais aprofundada da Engenharia Biomédica, como por exemplo o nosso o nosso Podcast (Biocast) que já conta com diversos episódios, incluindo episódios gravados com os nossos associados efetivos, ou também Biomédicos pelo Mundo, onde são abordados diferentes percursos de Engenheiros Biomédicos que frequentaram diferentes instituições de Ensino Superior, seja a nível nacional, seja internacional.

Estás a acabar o secundário e não sabes muito sobre esta área, apesar do teu interesse? Fala connosco! Envia um e-mail para ensino@aneeb.pt! Podes perguntar tanto questões sobre a Engenharia Biomédica em geral, como questões sobre a sua implementação em instituições de ensino específicas.